Novos números do desmatamento publicados nesta sexta-feira desmentem a estratégia do governo brasileiro na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas de vender uma ideia ao mundo de que está comprometido com uma política ambiental sólida.
Nesta sexta-feira, enquanto um pavilhão do governo brasileiro em Glasgow tentava construir uma imagem verde do país, um informe do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais revelavam o pior mês de outubro desde que o banco de dados foi criado.
A área de alertas detectada pelo Deter no mês de outubro, portanto, foi de 877 km2, uma alta de 5% em relação a 2020 e recorde da série histórica de cinco anos.
«O dado do Deter é um lembrete de que o Brasil que circula pelos corredores e pelas salas da COP26, em Glasgow, é o mesmo onde grileiros, madeireiros ilegais e garimpeiros têm licença do governo para destruir a floresta», diz o Observatório do Clima.
Novos números do desmatamento publicados nesta sexta-feira desmentem a estratégia do governo brasileiro na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas de vender uma ideia ao mundo de que está comprometido com uma política ambiental sólida.
Nesta sexta-feira, enquanto um pavilhão do governo brasileiro em Glasgow tentava construir uma imagem verde do país, um informe do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais revelavam o pior mês de outubro desde que o banco de dados foi criado.
A área de alertas detectada pelo Deter no mês de outubro, portanto, foi de 877 km2, uma alta de 5% em relação a 2020 e recorde da série histórica de cinco anos.
«O dado do Deter é um lembrete de que o Brasil que circula pelos corredores e pelas salas da COP26, em Glasgow, é o mesmo onde grileiros, madeireiros ilegais e garimpeiros têm licença do governo para destruir a floresta», diz o Observatório do Clima.
Texto original disponível em: https://noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2021/11/12/desmatamento-recorde-desmente-discurso-do-brasil-na-cop26.htm