OTCA y Países Miembros acuerdan acciones para la elaboración de planes de contingencia para el combate al COVID 19 en regiones fronterizas amazónicas

En reunión virtual, la OTCA y los Países Miembros juntamente con la Organización Panamericana de la Salud (OPS/OMS) y el Banco Interamericano de Desarrollo (BID) acordaron actividades para la elaboración de planes de contingencia para el combate al COVID 19 y otras epidemias en pueblos indígenas en regiones fronterizas amazónicas.

Estos acuerdos fueron tomados en la “Primera Reunión de los Puntos Focales del Proyecto Plan de Contingencia para la Protección de Salud en Pueblos Indígenas Altamente Vulnerables y en Contacto Inicial”, que se realizó el día 9 de abril, con la participación de más de 60 representantes de los ministerios de relaciones exteriores y de instituciones de los Países Miembros responsables en asuntos indígenas y de salud indígena, además de las delegaciones de la OPS/OMS, del equipo técnico del BID y de la SP/OTCA.

En 2020, la minería ilegal aumentó 30% en la Tierra Indígena Yanomami, según informe

Un relevamiento inédito sobre el avance de la minería en el territorio indígena apunta a la proliferación de nuevos núcleos de invasores más cercanos a las comunidades indígenas, incluidos grupos de indígenas aislados, y la apertura de nuevas rutas hacia el territorio.
De enero a diciembre de 2020, una superficie equivalente a 500 campos de fútbol fue devastada en la Tierra Indígena Yanomami, ubicada en el extremo norte de Brasil, entre los estados de Amazonas y Roraima. Quinientas hectáreas del bosque amazónico han sido destruidas por la minería ilegal en el territorio indígena. El área total deforestada es de 2.400 hectáreas, y solo en 2020 el aumento fue del 30%.

Projeto fecha cerco à extração de ouro no garimpo ilegal

Na tentativa de coibir o garimpo ilegal e seus impactos socioambientais, especialmente na região amazônica, o Congresso Nacional começará a discutir novos mecanismos de fiscalização e controle sobre operações financeiras que hoje permitem transformar o ouro extraído de forma ilícita em movimentação de recursos com aparente legalidade.

Um projeto de lei do senador Fabiano Contarato (Rede-ES) busca criar regras para a rastreabilidade do metal que, de alguma maneira e ainda cheias de falhas, já existem em cadeias como a da madeira e a do gado. A intenção é fechar o cerco ao que muitos ambientalistas chamam de “lavagem” do ouro, no mercado, por meio das DTVMs (distribuidoras de títulos e valores mobiliários).

Vozes dos Biomas: Atlas expõe pressões sobre a Amazônia

[vc_row][vc_column][vc_video link=”https://youtu.be/PqzEwEff5SI” align=”center”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]Em um trabalho que envolveu diversos pesquisadores, a Rede Amazônica de Informação Socioambiental Georreferenciada (RAISG) elaborou o Atlas Amazônia sob pressão 2020, no contexto sul-americano, que incorpora a Panamazônia, sendo que a primeira versão foi publicada em 2012. A análise destaca que 7% do território se encontra sob uma pressão muito alta e…

“Qual o real impacto socioeconômico da exploração de ouro e diamantes na Amazônia?”

Mas, afinal, a exploração mineral traz avanços socioeconômicos? Por quanto tempo? Essas e outras perguntas foram abordadas no Webinar Escolhas de quinta-feira 28 de janeiro, que apresentou os resultados do estudo “Qual o real impacto socioeconômico da exploração de ouro e diamantes na Amazônia?”.

O documento, elaborado por uma equipe interdisciplinar de especialistas em desenvolvimento regional liderada por Carlos Manso, pesquisador do Laboratório de Estudos da Pobreza, da Universidade Federal do Ceará, aborda a extração desses minerais nos municípios da Amazônia Legal e seus impactos em aspectos importantes para a população local, como a saúde, a educação e o PIB per capita, buscando entender se essa atividade é capaz de transformar a realidade dos municípios e, a partir disso, abrir o debate sobre que atividades devem ser incentivadas em cada região.

Governo do Acre quer construir estrada sem consultar indígenas

Com a anunciada proximidade do início da construção de mais uma rodovia que ligará o Brasil ao Peru, cortando terras indígenas e o Parque Nacional da Serra do Divisor, na região do Vale do Juruá, no Acre, a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC) representou ao MPF em Cruzeiro do Sul (AC) para que seja avaliada a abertura de inquérito civil para acompanhar irregularidades que estão sendo cometidas na condução do processo.

Segundo noticiado pelo Governo do Acre, a rodovia que ligará os municípios de Cruzeiro do Sul (AC) e Pucallpa (Peru) já teve os estudos preliminares realizados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), e o projeto fechado da estrada deve ser apresentado no final do ano e o governo federal disponibilizou R$ 45 milhões para as rodovias estaduais e a estrada para Pucallpa.

Repavimentação da BR-319 pode quadruplicar desmatamento no Amazonas

Um estudo inédito sobre o possível impacto ambiental provocado pela pavimentação da rodovia BR-319 mostra que o desmatamento acumulado no estado do Amazonas pode aumentar quatro vezes até 2050. Também estima prejuízos econômicos da ordem de 350 milhões de dólares anuais para o agronegócio, com a perda de serviços ambientais. E mais: seria praticamente impossível que o Brasil cumprisse acordos climáticos internacionais, por causa do aumento de emissões de gases de efeito estufa.

A série Amazônia Sufocada, do InfoAmazonia, mostrou na última reportagem sobre as queimadas no estado que os 12 municípios amazonenses sob influência direta da BR-319 somam mais de 40% dos focos de calor registrados em 2020 no Amazonas. A área é um dos pontos de expansão de grilagem de terras na Amazônia brasileira.

O estudo do Laboratório de Gestão de Serviços Ambientais da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) projeta dois cenários para o período (2017 a 2050), um sem e outro com obras na rodovia.

Com alta do ouro, garimpeiros ameaçam área indígena em fronteira intocada da Amazônia

UM TERRITÓRIO ISOLADO no extremo norte do Brasil, onde há uma base do Exército e só é possível chegar de avião fretado. Mesmo ali, na terra indígena Tumucumaque, no Pará, o garimpo já é uma ameaça. A área de mineração ilegal, que explora ouro, foi descoberta há algumas semanas no Suriname e está levando pânico a uma comunidade acostumada a acompanhar à distância o avanço dos crimes ambientais em outras partes do Brasil.

“A gente acreditava que não chegaria aqui e estamos vendo que está chegando e que está afetando os parentes tanto aqui do Brasil quando do Suriname. Estão fazendo garimpo, e a gente acredita que é ilegal, porque o rio está sujo e o pessoal está armado, estão se escondendo e agora eles têm trazido quadriciclos e motosserras”, me disse Mitore Cristiana Tiriyó Kaxuyana. Ela mora na missão Tiriyó, maior aldeia da terra indígena, com 3 milhões de hectares ocupados por cerca de 1.700 pessoas das etnias tiriyó, katxuyana e txikyana.

Undermining Rights: Indigenous Lands and Mining in the Amazon

With gold prices skyrocketing and demand for other minerals on the rise, mining poses a growing threat to communities and ecosystems around the world. Conducting geospatial analysis of the Amazon biogeographic region, this report estimates, for the first time, the full extent of legal, large-scale mining concessions and illegal mining operations on Indigenous territories within the rainforest. It finds that, together, legal and illegal mining now cover more than 20% of Indigenous lands, endangering hundreds of Indigenous communities and critical ecosystems across 450,000 square kilometers.

Mining, the study also shows, is polluting at least 30 Amazonian rivers and eroding communities’ proven ability to prevent deforestation. From 2000 to 2015, Indigenous lands with mining activities had higher incidences of tree cover loss than those without mining. In Bolivia, Ecuador and Peru, for example, forest loss was at least three times higher in Indigenous territories with mining operations – both legal and illegal – than those without; and one to two times higher in Colombia and Venezuela.

Hysteresis of tropical forests in the 21st century

Tropical forests modify the conditions they depend on through feedbacks at different spatial scales. These feedbacks shape the hysteresis (history-dependence) of tropical forests, thus controlling their resilience to deforestation and response to climate change. Here, we determine the emergent hysteresis from local-scale tipping points and regional-scale forest-rainfall feedbacks across the tropics under the recent climate and a severe climate-change scenario. By integrating remote sensing, a global hydrological model, and detailed atmospheric moisture tracking simulations, we find that forest-rainfall feedback expands the geographic range of possible forest distributions, especially in the Amazon. The Amazon forest could partially recover from complete deforestation, but may lose that resilience later this century. The Congo forest currently lacks resilience, but is predicted to gain it under climate change, whereas forests in Australasia are resilient under both current and future climates. Our results show how tropical forests shape their own distributions and create the climatic conditions that enable them.