Los cinco países de América Latina que perdieron la mayor cantidad de bosques primarios en 2019

El más reciente estudio realizado por la Universidad de Maryland, y publicado por Global Forest Watch, identifica a los diez países con la mayor pérdida de bosques primarios durante 2019. Cinco de estas naciones se encuentran en América Latina.

Entre los datos más impactantes que ofrece este informe es que cada seis segundos se pierde un área de bosques tropicales que equivale a un campo de fútbol. El estudio también destaca que la pérdida de bosques primarios se incrementó en 2.8 % en 2019, si se compara con el año anterior.

Países amazônicos perdem 10% da cobertura vegetal em 34 anos

Os nove países amazônicos perderam 10% da cobertura florestal em 34 anos. De 1985 a 2018 foram 72,4 milhões de hectares, sendo 69 milhões de hectares de florestas derrubadas na região conhecida por Pan-Amazônia. Isso equivale à área somada dos Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

O tamanho da cobertura vegetal perdida no período nos nove países, somando vegetações naturais que não são bosques, corresponde ao território do Chile. O mapeamento das perdas leva em conta o bioma, a região administrativa e as áreas de cabeceiras dos rios. Foram modificados 72,4 milhões de hectares de cobertura vegetal natural dos Andes à planície amazônica, chegando às áreas de transição como Cerrado e Pantanal. Ao mesmo tempo em que esta transformação do uso da terra aconteceu, houve um crescimento de 172% na área ocupada pela agricultura e pecuária.

Os dados fazem parte da “Coleção 2.0 de Mapas Anuais de Cobertura e Uso do Solo da Pan-Amazônia”, plataforma com mapas e estatísticas da região lançada ontem. Trata-se de uma iniciativa de pesquisadores dos nove países que fazem parte da Rede Amazônica de Informação Socioambiental Georreferenciada (Raisg) junto à equipe dos analistas do MapBiomas.

RAISG lanza la Colección 2.0 de MapBiomas Amazonía

MapBiomas Amazonía es una herramienta de mapeo que permite monitorear los cambios del uso del suelo a nivel de toda la Amazonía y hacer seguimiento de las presiones sobre sus bosques y ecosistemas naturales.
Esta Colección 2.0 proporciona más de 3 décadas de historia de la Cobertura y Uso del Suelo de la PanAmazonía en mapas anuales de 1985 a 2018 con una resolución de 30 metros, según explica Sandra Ríos, una de las Coordinadoras Técnicas de MapBiomas Amazonía para la Collección 2. La plataforma MapBiomas Amazonía ofrece la posibilidad de visualizar los mapas a nivel regional, nacional e incluso local, identificando las áreas cubiertas con bosques, campos naturales, manglares, agropecuaria y ríos, entre otras clases. Es posible entender la dinámica de cambios de uso del suelo dentro y fuera de un Territorio Indígena o un Área Protegida.

Amazon gold rush – The threatened tribe: Satellite images show how a lust for gold is damaging Brazil’s remote Amazon

llegal gold mining activity has risen sharply over the last five years in Brazil’s indigenous Yanomami reservation in the heart of the Amazonian rainforest, a Reuters review of exclusive data shows. The Yanomami are the largest of South America’s tribes that remain relatively isolated from the outside world. More than 26,700 people live within the reservation, which is the size of Portugal.

Reuters worked with Earthrise Media, a non-profit group that analyzes satellite imagery, to plot the expansion of the mines across the Yanomami reservation. An analysis of these sites revealed that the number of mines has grown 20-fold over the past five years. Collectively, the mining areas identified in the reservation cover an area roughly the size of over 1,000 soccer fields.

The miners are wildcat illegal prospectors looking for gold along two rivers, the Uraricoera and the Mucajai.

Although the mining is small in scale compared to mass logging and agriculture, it is devastating to the environment. Trees and local habitats are destroyed and high concentrations of mercury, used in the extraction process, are released into the local environment.

Enquanto Força-Tarefa investiga ouro ilegal, lobby do garimpo tem apoio do governo

Uma mudança de foco na atuação da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF) está amarrando os fios que ligam os garimpos ilegais a instituições financeiras que, autorizadas pelo governo, compram o ouro na Amazônia. As investigações da Força-Tarefa Amazônia (FTA) miram uma “lavanderia” de dinheiro sujo a céu aberto que, segundo uma das principais entidades do setor, a Associação Nacional do Ouro, movimenta anualmente entre R$ 4,5 a R$ 5 bilhões, o equivalente a algo em torno de 17% da produção oficial do minério, estimada, em média, em 100 toneladas.

As magníficas cifras, na maior parte, são resultados da extração ilegal de ouro em terras indígenas e em unidades de conservação ambiental. Mas incorporam também outras atividades clandestinas, como o contrabando, o descaminho do ouro ou mesmo o tráfico de drogas, que se aproveitam dos frágeis controles oficiais na Amazônia para acessar a economia formal.

Terras Indígenas na Amazônia são as Áreas de Proteção que mais sofrem pressão por desmatamento, revela Imazon

De acordo com o Imazon, das dez Áreas Protegidas que mais sofreram pressão por desmatamento, cinco são Terras Indígenas. A TI Yanomami (RR/AM) foi o maior alvo dos criminosos responsáveis pela destruição ilegal da floresta. As TIs Alto Rio Negro (AM), Raposa Serra do Sol (RR), Uaçá I e II (AP) e Kayapó (PA) também registraram ocorrências de devastação no interior da área protegida. O avanço do desmatamento, além de trazer prejuízos ambientais para essas áreas, pode resultar ainda em riscos à saúde dessas comunidades tradicionais.

Na Amazônia, região mais biodiversa do planeta está ameaçada por investimentos bilionários em petróleo

Cinco bancos e fundos de investimento internacionais investiram cerca de US$ 6 bilhões em projetos de extração de petróleo no oeste da Amazônia apenas nos últimos três anos.

A região, conhecida como Bacias Sagradas da Amazônia, é reconhecida como a de maior biodiversidade do planeta.

São 30 milhões de hectares entre o Equador, o Peru e a Colômbia, lar de 500 mil indígenas.

Impedir o avanço desses projetos é fundamental para frear a crise climática global e fazer valer as metas do Acordo de Paris.

A nova corrida do ouro na Amazônia: onde garimpeiros, instituições financeiras e falta de controle se encontram e avançam sobre a floresta

A expressiva alta dos preços do ouro no mercado internacional aumentou a demanda pela produção do mineral e causou, no Brasil, um avanço no volume extraído e na arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) a partir da lavra do metal. Mas o outro lado da moeda foi o avanço de minas em regiões de florestas e parques nacionais na Região Amazônica. A afirmação consta do estudo “A nova corrida do ouro na Amazônia”, divulgado no dia 21 de maio pelo Instituto Escolhas.