Desmatamento na Amazônia é 66% menor em terras indígenas, diz estudo

Garantir a posse da terra às comunidades indígenas da Amazônia pode ser vital para conter o desmatamento na maior floresta tropical do mundo, constataram pesquisadores americanos. Um estudo publicado nesta segunda-feira (10/08) sugere que territórios sobre os quais comunidades indígenas obtiveram plenos direitos de propriedade apresentam taxas bem menores de desmatamento.

O trabalho foi publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), publicação oficial da Academia Nacional de Ciências dos EUA. Ele corrobora pesquisas anteriores publicadas em 2019 sobre a Amazônia da Colômbia e em 2017 sobre a Amazônia do Peru, que mostraram que a concessão de títulos de propriedade às comunidades indígenas ajudou na preservação florestal.

Ecuador: Cómo afecta la COVID-19 a las comunidades nativas de la Amazonía

Nemonte Nenquimo, líder del pueblo Waorani y exploradora de National Geographic, cuenta cómo atravesó la enfermedad, cuál fue el tratamiento de medicina tradicional con plantas que recibió y cómo su comunidad hace frente a la pandemia.

Casi cinco meses han pasado desde que una nueva enfermedad -de la que aún no sabemos todo y, sin embargo, cada día se descubre un poco más- tocó las puertas de América Latina. Al igual que otros países de la región, en el mes de marzo, cuando Ecuador comenzó a hacer frente a la aparición de los primeros casos locales declaró la emergencia sanitaria y llamó a la población a realizar cuarentena para evitar la propagación del virus COVID-19.

‘Essa história de que a Amazônia arde em fogo é uma mentira’, diz Bolsonaro

Em meio ao aumento das queimadas na floresta amazônica, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (11) que o Brasil é criticado de maneira injusta e que adota uma política de tolerância zero na área ambiental.

Em discurso durante encontro com presidentes da América do Sul para discutir a preservação do meio ambiente, o brasileiro disse que é mentirosa a crítica de que a floresta amazônica “arde em fogo”. Segundo ele, a realidade da região é “bem diferente” do que a imprensa brasileira e governos estrangeiros apresentam.

Dados preliminares do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) mostraram, no entanto, que, de agosto de 2019 a julho de 2020, houve um salto de 34% na destruição florestal em comparação com o mesmo período anterior.