A Amazônia possui a maior floresta tropical contínua do planeta e, portanto, a atenção internacional tem se concentrado nessa região para atingir os objetivos de proteção do clima e da biodiversidade que contribuem para a manutenção da vida como a conhecemos hoje. No entanto, várias atividades humanas estão contribuindo para a perda da biomassa florestal4, da diversidade biológica e dos diversos recursos e serviços ecossistêmicos que elas proporcionam.
Para entender melhor a dinâmica da região amazônica, a Rede de Informação Socioambiental Georreferenciada (RAISG), formada por oito organizações da sociedade civil, analisa a região como um todo, gerando e disseminando conhecimento sobre Territórios Indígenas e Áreas Naturais Protegidas, mudanças no uso da terra, pressões e ameaças, entre outros. No âmbito de seu trabalho, e em consórcio com a organização de pesquisa estadunidense Woodwell Climate Research Center (WCRC) e a Coordenadoria das Organizações Indígenas da Bacia Amazônica (COICA), está sendo implementado o projeto “Ciência e Conhecimento Indígena para a Amazônia”, com financiamento da Iniciativa Internacional de Clima e Floresta da Noruega (NICFI, por sua sigla em inglês) e a participação de outros doadores nos casos da Bolívia e da Venezuela.